Por irônico que pareça, meus clientes, em sua maioria, não se dizem pessoas #desorganizadas. É interessante pensar que eles conseguiram vencer muitas coisas dentro de si, quero dizer: considerar que algo não está bom, pesquisar alguém que ajude, considerar contratar um #profissional e finalmente chama-lo para pedir ajuda para no fim das contas se apresentar como alguém organizado.
Mas eu entendo porque isso acontece. Quando entro na casa desses clientes em questão, não vejo coisas espalhadas pelo chão, não vejo coisas fora do lugar. Porém, no momento em que abrimos as gavetas é que encontramos a #bagunça em questão. As meias estão emboladas e misturadas com roupas íntimas, tudo revirado. Ao abrirmos o guarda #roupa as peças emboladas “pulam” em nós, chega a ser engraçado.
Não digo isso para criticar meus clientes! Bem pelo contrário, parabenizo eles por chamarem uma profissional mesmo sem se considerarem desorganizados. E mais ainda: ninguém é obrigado a saber se organizar se não teve o #aprendizado formal sobre isso!
Contudo, porque afinal esse sentimento de que algo está errado? Na verdade podemos pensar que a famosa “varrida para baixo do tapete” é suficiente para colocar ordem no ambiente e nos fazer sentir paz. Mas NÃO É! Algo na nossa mente fica com a informação ruim a cada vez que abrimos um #armário e encontramos bagunça ali dentro. Quantas vezes abrimos armários e gavetas no dia? Várias, e em todas elas nos deparamos com aquilo que não está bom, mas preferimos ignorar.
Como aquela pilha de roupas que você se esmerou (de verdade) para deixar ela retinha como a das blusas na loja. Mas ao tirar uma ou outra peça de roupa, aquela pilha vai ficando torta e desmorona! As peças vão ficando amassadas e o guarda roupa fica feio de novo. Não pense que isso não afeta você!
Vou contar uma história minha. Antes de decidir trabalhar com organização eu estava no meu próprio processo de organização por meio do livro “A Mágica da Arrumação” (link: https://amzn.to/2tYnA6j). Um dia fui #organizar o armarinho do banheiro. Ele estava daquele jeito: tudo organizado, só que não! Por fora: tudo em ordem. Por dentro estava entulhado e espalhado! Comecei descartado. Joguei fora rótulos que fazem ruído visual, produtos fora da validade e muito mais.
Chegou a hora de guardar. Comprei dois baldes coloridos que me traziam alegria (isso não é um detalhe). Em um baldinho coloquei os produtos e no outro o papel higiênico. O banheiro é a parte pública da nossa casa! Se alguma visita precisar de papel higiênico você não pode esperar que ele grite por você! Seu visitante vai abrir o armarinho para procurar! Portanto arrumar o armarinho do banheiro é uma necessidade. Mas quando eu arrumei o meu, eis que descubro a essência desse método! Eu ficava feliz de vê-lo arrumado! Abria várias vezes no dia o armarinho para ver como ele havia ficado! Isso é felicidade! Isso é uma organização real e que muda nossa vida e sim, não vemos, mas o coração sente!
Atendo em #portoalegre